Back to Top icon-analiseicon-capital-giroicon-checkedicon-clientesicon-controleicon-custos-fixosicon-envelopeicon-facebookicon-gestaoicon-gestao-estrategica-planosicon-gestao-estrategicaicon-gestao-financeiraicon-localizacaoicon-logo-footericon-maisicon-malaicon-margem-contribuicao icon-mercadoicon-nucleoicon-operacoesicon-paginacao-nexticon-paginacao-previcon-phoneicon-ponto-equilibrioicon-preco-vendaicon-quadradoicon-reducao-impostosicon-rel-ficanceirosicon-reunioes-mensaisicon-seta-downicon-seta-nexticon-seta-previcon-twittericon-youtubeicon-logo-footer

BLOG

17

nov

Mercados de vizinhança: como manter seu negócio rentável

Em 2010, as vendas em mercados de vizinhança no Brasil somavam 365 milhões de reais, número que saltou para 1,2 bilhão de reais em 2015, ou seja, um crescimento acumulado de 227% no período, segundo pesquisa realizada pelo Euromonitor International.

Na matéria de capa de abril de 2017, “Pequeno sim, inferior não”, a revista SuperVarejo traçou um panorama sobre o varejo de vizinhança, segmento que se tornou majoritário no autosserviço, representando 51% do total de lojas (dados da Consultoria Nielsen). E se as grandes redes já estão procurando investir em lojas menores de olho no potencial deste mercado, uma boa parte dos varejos de vizinhança ainda é formada por empreendedores de PMEs e com administração familiar.

Para os especialistas ouvidos na reportagem, só haverá espaço no mercado para aqueles negócios que estiverem mais bem preparados. O que significa dizer que os empreendedores precisam profissionalizar a gestão dos seus negócios. Neste artigo serão apresentados pontos de atenção importantes para o empreendedor de PME manter o seu negócio rentável e como a contabilidade consultiva pode ser uma grande aliada para que ele possa melhorar seus resultados.



#Cadastrar os produtos corretamente (NCM e CEST)

A gestão de impostos é uma das preocupações apontadas pelos pequenos empreendedores do varejo de vizinhança localizados na capital e no ABC paulista, ouvidos em pesquisa conduzida pela Consultoria Mind Shopper – para a mesma matéria da SuperVarejo citada acima.

O maior erro das empresas é classificar a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) das mercadorias de maneira tendenciosa para escapar do regime de substituição tributária ou para ter uma margem de valor agregado menor. Nesses casos, a multa pode chegar a 1% do seu valor. E lembre-se: você é responsável, perante o Fisco, pelas informações que recebe do seus fornecedores. O empreendedor que receber uma mercadoria com código incorreto deverá passar para seu fornecedor a NCM correta, sob pena de ser autuado caso não faça. Assim que o erro for constatado, o Fisco verificará os lançamentos do passado e fará a cobrança da diferença, multas e juros.

Outro cadastro importante que deve ser aplicado aos produtos é o CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) – que vigora a partir de julho de 2017 para as indústrias e os importadores, a partir de outubro de 2017 para os atacadistas e depois de abril de 2018 para as demais empresas. O CEST será a ferramenta do Governo para rastrear se os produtos comercializados estão com a tributação e os impostos declarados corretamente. O não cumprimento dessa nova mudança tributária pode levar o empreendedor varejista a ter graves problemas, tais como.

Rejeição da nota fiscal pela SEF
Estar sujeito a multas
Ter retrabalho e gastos desnecessários
Compradores e vendedores devem ficar atentos às informações do NCM e CEST no documento fiscal para evitar o pagamento indevido de impostos ou até mesmo o recolhimento a menor. Muitas empresas não prestam atenção em detalhes que podem expor a sua empresa na mira da fiscalização. O fisco vem sofisticando seus métodos de cruzamento de informações e está de olho nas empresas que sonegam seus impostos seja por má fé ou por desconhecimento da legislação.

Por isso, é importante contar com o serviço de contabilidade consultiva para organizar a gestão de impostos e estar em dia com o Fisco.



#Controlar as notas fiscais emitidas contra o CNPJ da empresa

De acordo com o Portal Segs todo mês são registradas cerca de 150 mil tentativas de fraudes em CNPJ em todo o país, o que aumenta o desafio de garantir regularidade fiscal e manter a saúde financeira da sua empresa.

A gestão das Notas Fiscais emitidas contra o CNPJ da sua empresa é um processo que exige dedicação e uma perfeita comunicação na validação destas informações entre as pessoas envolvidas no processo. É comum empresas receberem Notas Fiscais de produtos sem a existência de pedido ou contrato vinculado. Ao acatar o recebimento da Nota Fiscal desconhecida significa um ganho indevido de crédito para empresa, reduzindo seus impostos e consequentemente, criando um passivo tributário oculto para a empresa.

E o pequeno varejista de alimentos é um dos mais visados. É aconselhável que o empreendedor de PMEs do varejo preste bastante atenção aos produtos de rápido giro, pois são os preferidos dos golpistas pelo fato de permanecerem pouco tempo em estoque e serem, no geral, de primeira necessidade, como alimentos.

Com a Manifestação do Destinatário sua empresa se protegerá de passivos tributários envolvendo o uso indevido de sua Inscrição Estadual/CNPJ, evitando complicações com o Fisco, como autuações, multas e até processo por crime fiscal. Lembrando novamente que isso acontece porque, em última instância, você é responsável por validar essas informações.



#Melhorar a negociação com fornecedores em relação ao sortimento e rentabilidade dos itens

Uma das características que explicam o sucesso dos empreendedores de mini mercados de vizinhança é o seu mix flexível e adequado aos desejos do cliente, justamente por sua proximidade e interação com o público-alvo.

No entanto, na negociação com os fornecedores em relação ao sortimento, o empreendedor do varejo de vizinhança nem sempre está atento a algumas questões que podem afetar a rentabilidade dos itens. É aquela velha história do “barato que sai caro”, porque a incidência de tributos e custos logísticos podem achatar a margem de lucro. Dependendo do preço do frete e do local onde a mercadoria é produzida e a alíquota de impostos incidentes, tudo isso pode impactar no preço final do produto.

Novamente aqui a contabilidade consultiva pode melhorar a gestão de custos do seu pequeno varejo e sugerir redução de despesas operacionais e melhorias nas negociações com fornecedores e gestão de estoques, adequando resultados ao ponto de equilíbrio dos negócios.



#Checar as possibilidades de elisão fiscal

A contabilidade consultiva também é a forma mais eficaz do empreendedor utilizar-se da elisão fiscal, ou seja, do planejamento tributário para obter vantagens fiscais sobre operações ou produto. Na realidade, a correta contabilidade é o pilar deste planejamento tributário porque a obtenção de economia fiscal, como o aproveitamento de créditos de impostos – o ICMS por exemplo –, só será possível com as contas conciliadas e atualizadas.

Outro apoio da contabilidade consultiva para a elisão fiscal é fazer a melhor e correta escolha do regime tributário por ano fiscal. Exige-se o apoio da contabilidade consultiva para analisar o faturamento da empresa, ramo de atividade e as legislações tributárias federal, estadual e municipal. No caso das empresas optantes pelo Simples Nacional, a contabilidade consultiva também é uma ferramenta de economia fiscal pois, se mantiver a escrituração contábil completa, poderá distribuir lucros isentos de imposto de renda aos sócios, além do limite resultante da aplicação dos percentuais presumidos de lucro.

Como foi visto, a contabilidade consultiva é um instrumento fundamental para o empreendedor de PME para realizar análises regulares de forma a aproveitar todas possibilidades legais de elisão fiscal, uma parte importante para manter a saúde financeira do seu negócio.



#Cuidar da parte burocrática

Estar em dia com as vistorias da Vigilância Sanitária e outros órgãos fiscalizadores e manter os alvarás necessários é crítico para a correta operação dos pequenos varejos de vizinhança. Confira a seguir as recomendações básicas do Sebrae para que o empreendedor do varejo possa operar de forma legal:

Registro da empresa na Junta Comercial, Secretaria da Receita Federal (CNPJ), Secretaria Estadual de Fazenda; e Prefeitura Municipal, para obter o alvará de funcionamento.
Cadastro na Caixa Econômica Federal, no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS.
Registro no Corpo de Bombeiros Militar.
Registro atualizado na Previdência Social para inscrição da empresa no INSS.
Alvarás municipais e emissão das certidões de Uso do Solo e Número Oficial.


Conclusão

Seja você um empreendedor em busca de crescimento ou aquele plenamente satisfeito em ser um “pequeno notável”, a contabilidade consultiva pode ser sua maior aliada em gestão tributária e financeira, cooperando de forma decisiva para o sucesso sustentável do seu varejo de vizinhança.

A NTW Contabilidade e Gestão Empresarial desenvolveu soluções de contabilidade consultiva específicas para atender a realidade do comércio varejista. Encontre a unidade NTW mais próxima da sua empresa e conheça nossos serviços de contabilidade consultiva e de gestão financeira para manter o seu negócio rentável.

Compartilhe:

Desenvolvido por: